Fhoresp Processa Enel por Prejuízos do Apagão em SP

Fhoresp Processa Enel por Prejuízos do Apagão em SP

  • Última modificação do post:13 de outubro de 2024
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A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Paulo (Fhoresp) anunciou um processo judicial contra a Enel, buscando responsabilização pelos danos financeiros causados pelo apagão que afetou a capital e a região metropolitana de São Paulo.

Prejuízos Financeiros para o Setor

Prejuízos Financeiros para o Setor

O apagão que atingiu São Paulo na última sexta-feira (11) trouxe sérias consequências financeiras para o setor de bares e restaurantes.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) destacou que cerca de 50% dos 502 mil estabelecimentos representados foram diretamente impactados pela falta de energia.

Em nota, a Fhoresp enfatizou a importância do movimento de consumidores durante os finais de semana, que normalmente é maior, elevando ainda mais os prejuízos acumulados.

Durante o apagão anterior, em novembro do ano passado, o setor já havia registrado perdas estimadas em R$ 500 milhões. Agora, com a nova interrupção, o cenário é igualmente preocupante.

Os proprietários de estabelecimentos estão enfrentando não apenas a perda de vendas, mas também custos adicionais, como a preservação de alimentos e bebidas que podem se deteriorar sem refrigeração.

Além disso, muitos restaurantes e bares dependem da energia elétrica para operar sistemas de pagamento, o que impede a realização de vendas e, consequentemente, agrava os danos financeiros.

A Fhoresp, portanto, considera essencial a ação judicial contra a Enel, buscando não apenas compensação pelos prejuízos, mas também uma resposta da concessionária em relação à gestão de crises e à sua responsabilidade diante de eventos climáticos severos que possam impactar o fornecimento de energia.

A Resposta da Enel e do Procon

A Resposta da Enel e do Procon

A resposta da Enel após o apagão em São Paulo gerou uma série de reações entre os consumidores e os órgãos reguladores. A concessionária, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, não forneceu um prazo claro para a normalização do serviço, deixando cerca de 1,35 milhão de clientes sem energia por mais de 24 horas.

Em meio à pressão, a Enel alegou que a situação foi causada por eventos climáticos severos, incluindo ventos que ultrapassaram 107 km/h, a maior intensidade desde 1995. No entanto, essa justificativa não foi suficiente para acalmar a insatisfação dos consumidores, que esperam um atendimento mais ágil e eficiente em situações de emergência.

O Procon de São Paulo também entrou em cena, anunciando que notificará a Enel pela demora no restabelecimento dos serviços. O órgão regulador exigirá que a empresa apresente um plano detalhado para enfrentar eventos climáticos severos e evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. O Procon poderá convocar reuniões e iniciar procedimentos fiscalizatórios para tratar da gravidade da situação.

Essa resposta do Procon reflete a preocupação com os direitos dos consumidores e a necessidade de garantir que as concessionárias cumpram suas obrigações. A pressão sobre a Enel deve aumentar, à medida que a Fhoresp e outros setores afetados buscam justiça e compensação pelos prejuízos acumulados.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Apagão em SP

Quais foram os principais prejuízos causados pelo apagão para os bares e restaurantes?

Os principais prejuízos incluem a perda de vendas, custos adicionais com a preservação de alimentos e bebidas, e a impossibilidade de realizar transações devido à falta de energia.

Quantos estabelecimentos foram afetados pelo apagão em São Paulo?

Cerca de 50% dos 502 mil estabelecimentos representados pela Fhoresp foram afetados pelo apagão.

Qual foi a resposta da Enel após o apagão?

A Enel não forneceu um prazo claro para a normalização do serviço e alegou que a situação foi causada por eventos climáticos severos.

O que o Procon está fazendo em relação à Enel?

O Procon notificará a Enel pela demora no restabelecimento dos serviços e exigirá um plano para enfrentar eventos climáticos severos.

Qual foi a perda estimada durante o apagão anterior em novembro do ano passado?

Durante o apagão anterior, o setor contabilizou perdas que somaram R$ 500 milhões.

Por que a Fhoresp decidiu processar a Enel?

A Fhoresp decidiu processar a Enel para buscar responsabilização pelos danos financeiros causados aos estabelecimentos devido ao apagão.

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Vitoria Mark

Vitória Mark é a principal redatora do portal de notícias Noticiare. Formada em Jornalismo e pós-graduada em Políticas Internacionais, ela possui 32 anos e uma carreira fenomenal dedicada à cobertura de assuntos políticos globais. Com análises profundas e uma escrita envolvente, Vitória destaca-se por trazer aos leitores perspectivas únicas sobre os acontecimentos que moldam o cenário internacional.