Operação Torniquete: Grupo Milionário de Roubo de Carros

A operação Torniquete da Polícia Civil do Rio de Janeiro visa desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de veículos, que movimentou mais de R$ 30 milhões em um ano. Até agora, dez pessoas foram presas e 20 mandados de prisão preventiva foram cumpridos, com o objetivo de interromper o esquema de desmanche e venda de peças de carros roubados, promovendo maior segurança nas comunidades afetadas.

A operação Torniquete da Polícia Civil do Rio de Janeiro visa desmantelar uma organização criminosa envolvida em roubos de carros.

Com atuação em diversos estados, o grupo é acusado de movimentar mais de R$ 30 milhões em um ano, o que levanta sérias preocupações sobre a segurança pública.

Esquema de Roubo e Desmontagem de Veículos

O esquema de roubo e desmontagem de veículos operado pela quadrilha é bastante sofisticado e bem estruturado. Segundo a polícia, a gangue, que era liderada por Geonário Fernandes Pereira Moreno, conhecido como “Genaro”, desmontava cerca de 80 veículos roubados ou furtados por semana. Essa atividade criminosa não só afeta diretamente os proprietários dos veículos, mas também alimenta um mercado clandestino que movimenta grandes quantias de dinheiro.

A prática consiste em roubar veículos e, em seguida, desmontá-los para comercializar as peças e acessórios. Após o roubo, os automóveis são levados para comunidades em Belford Roxo, como Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza, que são dominadas por facções criminosas. Nessas áreas, os veículos são desmontados e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de “laranjas”, dificultando a rastreabilidade e a identificação dos responsáveis.

Uma vez desmontadas, as peças são enviadas para outros estados, como São Paulo, Goiás e Santa Catarina, onde são vendidas em ferros-velhos e lojas de autopeças. Essa distribuição não apenas abastece o mercado clandestino, mas também torna a recuperação dos veículos roubados extremamente difícil. A operação Torniquete visa interromper esse ciclo vicioso, buscando prender os envolvidos e recuperar os veículos e peças roubadas.

Impacto da Operação na Segurança Pública

A operação Torniquete representa um passo significativo no combate ao crime organizado e ao roubo de veículos no Rio de Janeiro e em outros estados. Ao desmantelar uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 30 milhões, a polícia não apenas visa prender os membros da quadrilha, mas também recuperar veículos e peças que foram adquiridas de forma ilícita.

O impacto dessa operação na segurança pública é profundo. Primeiramente, a prisão de dez pessoas até o momento demonstra a efetividade das ações policiais e a determinação em enfrentar o crime. A operação também cumpre 20 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão, o que reforça o compromisso das autoridades em combater a impunidade.

Além disso, ao atacar diretamente o esquema de desmontagem e comercialização de peças de veículos roubados, a operação ajuda a desestabilizar o mercado clandestino que alimenta o crime. Isso é crucial para a segurança da população, já que a presença de tais organizações criminosas não só ameaça a propriedade privada, mas também gera um clima de insegurança nas comunidades afetadas.

Por fim, a operação Torniquete serve como um alerta para outras facções que atuam no estado, mostrando que as forças de segurança estão atentas e prontas para agir. A expectativa é que essa ação inspire mais operações semelhantes, contribuindo para um ambiente mais seguro e reduzindo a incidência de crimes relacionados a veículos.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Operação Torniquete

O que é a operação Torniquete?

A operação Torniquete é uma ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra uma organização criminosa especializada em roubos de veículos.

Quantas pessoas foram presas até agora na operação?

Até o momento, dez pessoas foram presas durante a operação Torniquete.

Como funciona o esquema de roubo e desmontagem de veículos?

O esquema envolve o roubo de veículos, que são desmontados para a venda de peças e acessórios no mercado clandestino.

Qual foi a quantia movimentada pela quadrilha?

A quadrilha movimentou mais de R$ 30 milhões em um ano, mesmo sem recursos financeiros que justificassem essa movimentação.

Quais estados estão envolvidos na operação?

Além do Rio de Janeiro, a operação também abrange estados como São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia.

Qual é o impacto da operação na segurança pública?

A operação ajuda a desmantelar o crime organizado e a reduzir a insegurança nas comunidades, além de servir como um alerta para outras facções.