Denúncias contra o cirurgião plástico Marcelo Evandro dos Santos em Florianópolis revelam graves complicações e intimidações enfrentadas por mulheres após procedimentos estéticos, incluindo queimaduras e necrose. O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina investiga sua conduta, mas as vítimas temem a lentidão do processo e esperam que suas histórias alertem outras mulheres e resultem em consequências para o médico.
Mulheres denunciaram, nesta última semana, um cirurgião após relaterem lesões causadas por procedimentos estéticos realizados pelo profissional, em Florianópolis (SC).
Sumário
- 1 Denúncias de Lesões em Procedimentos Estéticos
- 2 Relatos das Vítimas
- 3 Ameaças e Coação por Parte do Médico
- 4 Investigação do Conselho Regional de Medicina
- 5 FAQ – Perguntas Frequentes sobre Denúncias de Lesões em Procedimentos Estéticos
- 5.1 Quais são as principais denúncias contra o médico Marcelo Evandro dos Santos?
- 5.2 Quem são algumas das vítimas que relataram complicações?
- 5.3 O que o Conselho Regional de Medicina está fazendo em relação a essas denúncias?
- 5.4 As vítimas enfrentaram ameaças após relatar suas experiências?
- 5.5 Qual é a importância de relatar essas experiências?
- 5.6 Como as vítimas podem buscar apoio durante esse processo?
Denúncias de Lesões em Procedimentos Estéticos
Recentemente, um cirurgião plástico, identificado como Marcelo Evandro dos Santos, foi alvo de diversas denúncias de mulheres que alegam ter sofrido lesões graves após procedimentos estéticos realizados por ele em Florianópolis, Santa Catarina. As vítimas relataram experiências traumáticas e complicações sérias que se seguiram às cirurgias, levando algumas a serem internadas em unidades de terapia intensiva.
Uma das denunciantes, Leticia Mello, neuropsicopedagoga, compartilhou sua experiência angustiante. Após realizar uma cirurgia que durou cerca de dez horas, Leticia começou a sentir dores intensas e, em poucos dias, sua condição se agravou, resultando em queimaduras na pele e bolhas. Segundo Leticia, o médico minimizou suas queixas, afirmando que tudo fazia parte do processo de recuperação.
Outra vítima, Diana Antunes, também descreveu um cenário alarmante após passar por uma mastopexia e abdominoplastia. Ela relatou que os seios começaram a necrosar, mas o médico insistiu que era apenas uma reação alérgica. As denúncias de Diana e de outras mulheres revelam um padrão preocupante de negligência e falta de cuidado por parte do profissional.
Além disso, Andrea Pieper Kuntze relatou que, após uma cirurgia para troca de prótese mamária, desenvolveu uma infecção generalizada, mas o médico a liberou para casa mesmo sem a melhora de sua condição. Essa atitude irresponsável levantou sérias questões sobre a ética e a responsabilidade do cirurgião em relação à saúde de suas pacientes.
Com essas denúncias, as autoridades locais estão investigando a conduta do médico, e as vítimas esperam que suas histórias sirvam de alerta para outras mulheres que consideram realizar procedimentos estéticos. O caso destaca a importância de escolher profissionais qualificados e de estar ciente dos riscos envolvidos em cirurgias estéticas.
Relatos das Vítimas
Os relatos das vítimas do cirurgião Marcelo Evandro dos Santos revelam experiências profundamente impactantes e traumáticas. Cada uma dessas mulheres compartilhou suas histórias, destacando não apenas as complicações físicas, mas também o sofrimento emocional que enfrentaram após os procedimentos estéticos.
Leticia Mello, uma das vítimas, descreveu como sua cirurgia de mamas e lipoaspiração se transformou em um pesadelo. “Após a cirurgia, eu sentia que estava morrendo. As dores eram insuportáveis, e as bolhas que apareceram em meu corpo eram horríveis. Cheguei a ser transferida para a UTI, onde me disseram que a situação era grave”, contou Leticia. Ela ainda expressou o desejo de compartilhar sua história para alertar outras mulheres sobre os riscos.
Outra mulher, Diana Antunes, relatou ter passado por uma experiência igualmente angustiante. Após sua cirurgia de mastopexia e abdominoplastia, começou a sentir queimaduras e necrose nos seios. “Marcelo me disse que era apenas uma reação alérgica, mas eu sabia que algo estava muito errado. Fui ameaçada quando tentei falar com outras mulheres sobre o que estava acontecendo”, afirmou Diana, visivelmente abalada.
Andrea Pieper Kuntze também compartilhou sua história de dor e negligência. Após uma cirurgia que deveria ser simples, ela desenvolveu uma infecção generalizada. “Eu mal conseguia falar e minha pressão arterial estava tão baixa que ninguém sabia se eu ia sobreviver. O médico me liberou para casa, mesmo sabendo que eu não estava bem. Fui para a UTI quase 15 dias depois, e cada minuto parecia uma eternidade”, relatou Andrea.
Esses relatos, repletos de dor e desespero, não apenas evidenciam as complicações físicas enfrentadas pelas vítimas, mas também o impacto emocional profundo que essas experiências deixaram. As mulheres enfatizam a importância de buscar ajuda e apoio, além de alertar outras sobre a necessidade de cautela ao escolher profissionais para procedimentos estéticos.
Ameaças e Coação por Parte do Médico
As denúncias contra o cirurgião Marcelo Evandro dos Santos não se limitam apenas às complicações médicas, mas também incluem relatos alarmantes de ameaças e coação por parte do profissional. Várias mulheres que passaram por procedimentos estéticos com ele alegam ter sido coagidas a não falarem sobre suas experiências e a não denunciarem as complicações enfrentadas.
Diana Antunes foi uma das vítimas que relatou ter recebido mensagens ameaçadoras do médico. Após descobrir que ela estava compartilhando sua experiência com outras mulheres, Marcelo enviou um recado que dizia: “Você me esquece antes que eu faça seu bolso nunca mais me esquecer. Não é uma ameaça, estou te avisando”. Essa intimidação causou grande temor e insegurança em Diana, que se sentiu pressionada a silenciar sobre sua situação.
Além de Diana, outras mulheres também relataram experiências semelhantes. Leticia Mello, por exemplo, afirmou que o médico negava as complicações e minimizava suas queixas, fazendo com que ela se sentisse culpada por questioná-lo. “Ele dizia que tudo era normal e que eu deveria apenas seguir o pós-operatório. Isso me deixou ainda mais angustiada”, contou Leticia.
A pressão psicológica exercida pelo médico criou um ambiente de medo entre suas pacientes, dificultando que elas se unissem para compartilhar suas histórias e buscar justiça. O medo de represálias e a manipulação emocional foram ferramentas utilizadas por Marcelo para manter o controle sobre suas vítimas.
A situação levantou questões sérias sobre a ética profissional e a responsabilidade dos médicos em relação ao bem-estar de suas pacientes. As vítimas esperam que, ao denunciarem essas práticas, possam não apenas buscar justiça para si mesmas, mas também proteger outras mulheres de passar por experiências semelhantes.
Investigação do Conselho Regional de Medicina
A investigação sobre a conduta do cirurgião Marcelo Evandro dos Santos está sendo conduzida pelo Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC). Diante das numerosas denúncias de lesões graves e das alegações de ameaças feitas por suas pacientes, o conselho tomou a iniciativa de apurar os fatos e a ética profissional do médico.
Em nota oficial, o CRM-SC informou que, conforme a Resolução do Conselho Federal de Medicina, todo processo de investigação deve ocorrer de forma sigilosa. “Não será possível fazer manifestações públicas sobre processos em tramitação envolvendo médicos”, destacou a instituição. Essa medida visa proteger tanto os denunciantes quanto o profissional em questão, garantindo que a investigação seja realizada de maneira justa e imparcial.
As vítimas, por sua vez, expressaram preocupação com a lentidão do processo e a falta de transparência. Leticia Mello comentou: “É frustrante saber que estamos passando por isso e que o médico pode continuar atendendo outras pacientes enquanto a investigação não avança”. Essa situação tem gerado um clima de insegurança entre as mulheres que buscam justiça.
O CRM-SC também ressaltou a importância de que as vítimas continuem a relatar suas experiências, pois isso pode contribuir para a apuração dos fatos e, potencialmente, para a suspensão ou até mesmo a cassação do registro do médico, caso as denúncias sejam confirmadas.
As mulheres envolvidas no caso esperam que a investigação leve a consequências significativas e que sirva de alerta para outras pacientes sobre a importância de escolher profissionais de saúde qualificados e éticos. A luta por justiça continua, e as vítimas estão determinadas a garantir que suas vozes sejam ouvidas.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Denúncias de Lesões em Procedimentos Estéticos
Quais são as principais denúncias contra o médico Marcelo Evandro dos Santos?
As principais denúncias incluem lesões graves após procedimentos estéticos, como queimaduras e necrose, além de ameaças e coação por parte do médico.
Quem são algumas das vítimas que relataram complicações?
Algumas vítimas incluem Leticia Mello, Diana Antunes e Andrea Pieper Kuntze, que compartilharam experiências traumáticas após procedimentos realizados pelo médico.
O que o Conselho Regional de Medicina está fazendo em relação a essas denúncias?
O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina está conduzindo uma investigação sigilosa sobre a conduta do médico, em resposta às denúncias feitas pelas vítimas.
As vítimas enfrentaram ameaças após relatar suas experiências?
Sim, várias vítimas relataram ter recebido ameaças do médico, incluindo tentativas de coação para que não falassem sobre suas experiências.
Qual é a importância de relatar essas experiências?
Relatar essas experiências é crucial para alertar outras mulheres sobre os riscos e para ajudar na investigação que pode levar a ações disciplinares contra o médico.
Como as vítimas podem buscar apoio durante esse processo?
As vítimas podem buscar apoio em grupos de apoio, redes sociais e organizações de defesa dos direitos das mulheres, além de consultar um advogado para orientações legais.