Ex-funcionário preso por desvio de R$ 1,2 milhão em Goiás

Ex-funcionário preso por desvio de R$ 1,2 milhão em Goiás

  • Última modificação do post:16 de março de 2025
  • Tempo de leitura:5 minutos de leitura

Um ex-funcionário foi preso suspeito de desviar mais de R$ 1,2 milhão da granja em que trabalhava, localizada em Leopoldo de Bulhões, Goiás. O delegado Leonardo Sanches informou que o suspeito, que era gestor de cartões corporativos, utilizou sua posição para realizar o desvio de fundos por meio de cartões de ex-colaboradores e funcionários fictícios.

Detalhes da Prisão do Suspeito

A prisão do ex-funcionário ocorreu na sexta-feira (14) na cidade de Bonfinópolis, a cerca de 25 km de Leopoldo de Bulhões, onde ele trabalhava. A operação foi realizada pela Polícia Civil de Goiás, que agiu após uma investigação que durou meses. O delegado Leonardo Sanches liderou a ação e destacou que o suspeito utilizava cartões corporativos de ex-colaboradores e de funcionários fictícios que ele mesmo cadastrou.

Durante a operação, a polícia encontrou evidências de que o homem desviou dinheiro desde 2022. Ele fez compras em diversos estabelecimentos e, em um único comércio, mais de R$ 700 mil foram devolvidos para sua conta via Pix. Com medo de ser descoberto, o suspeito pediu demissão da granja em 2023, mas isso não impediu a polícia de agir.

Além da prisão, a Justiça também determinou o sequestro de bens do investigado, incluindo um carro de luxo e uma academia que ele montou com o dinheiro desviado. A polícia continua a investigar outros possíveis envolvidos no esquema.

Como o Desvio Foi Realizado

Como o Desvio Foi Realizado

O desvio de mais de R$ 1,2 milhão realizado pelo ex-funcionário da granja em Goiás foi uma operação meticulosamente planejada. Como gestor de cartões corporativos, ele tinha acesso a informações sensíveis e a liberdade para utilizar os cartões de forma inadequada. O esquema começou em 2022 e se estendeu até 2023, quando o suspeito começou a temer ser descoberto.

Ele utilizou cartões de ex-colaboradores e até mesmo de funcionários fictícios que ele mesmo cadastrou no sistema da empresa. Isso lhe permitiu realizar compras em diversos estabelecimentos comerciais, desviando grandes quantias de dinheiro sem levantar suspeitas imediatas. O uso do sistema de pagamentos via Pix facilitou ainda mais o processo, já que as transferências eram rápidas e difíceis de rastrear.

Além disso, o ex-funcionário fez questão de ocultar suas atividades, utilizando o dinheiro desviado para adquirir bens de alto valor, como um carro de luxo e a montagem de uma academia. A polícia, ao investigar as transações, conseguiu rastrear os valores que foram devolvidos para sua conta, o que levou à sua prisão.

Conclusão

A prisão do ex-funcionário da granja em Goiás é um exemplo claro de como a confiança mal colocada pode levar a grandes prejuízos.

O desvio de mais de R$ 1,2 milhão, realizado através de um esquema engenhoso de utilização de cartões corporativos, revela a necessidade urgente de medidas de segurança mais rigorosas nas empresas.

É essencial que as organizações implementem auditorias regulares e monitoramento das transações financeiras para prevenir fraudes.

Além disso, a investigação em andamento da Polícia Civil destaca a importância de se manter vigilância sobre as operações internas e a necessidade de treinar os funcionários para que reconheçam comportamentos suspeitos.

O caso serve como um alerta sobre a fragilidade que pode existir em sistemas de controle financeiro e a importância de agir rapidamente ao detectar irregularidades.

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FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Caso de Desvio em Goiás

Como o ex-funcionário conseguiu desviar tanto dinheiro?

Ele utilizou cartões corporativos de ex-colaboradores e funcionários fictícios que cadastrou, realizando compras em diversos estabelecimentos.

Quando o desvio começou a ser investigado?

A investigação começou após a polícia receber denúncias e durou vários meses, abrangendo o período de 2022 a 2023.

Quais bens foram sequestrados pela polícia?

Os bens sequestrados incluem um carro de luxo e a academia que o suspeito montou com o dinheiro desviado.

O que a empresa de ovos disse sobre o caso?

Até a última atualização, a granja não se posicionou publicamente sobre o caso.

O que pode ser feito para evitar fraudes como essa nas empresas?

É fundamental implementar auditorias regulares, monitoramento de transações e treinar funcionários para reconhecer comportamentos suspeitos.

Outros envolvidos no caso estão sendo investigados?

Sim, a polícia informou que outros possíveis envolvidos no esquema ainda estão sob investigação.

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Vitoria Mark

Vitória Mark é a principal redatora do portal de notícias Noticiare. Formada em Jornalismo e pós-graduada em Políticas Internacionais, ela possui 32 anos e uma carreira fenomenal dedicada à cobertura de assuntos políticos globais. Com análises profundas e uma escrita envolvente, Vitória destaca-se por trazer aos leitores perspectivas únicas sobre os acontecimentos que moldam o cenário internacional.