No dia 9 de agosto, dois ônibus da transportadora Tinguá foram assaltados na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, resultando em momentos de pânico para os passageiros, incluindo tentativas de agressão. A polícia respondeu rapidamente, levando à apreensão de um revólver e à recuperação dos bens roubados. Dois suspeitos foram baleados e hospitalizados, enquanto a transportadora ofereceu apoio aos passageiros afetados.
Na manhã desta quarta-feira (9), um assalto em ônibus na Avenida Brasil no RJ chocou os passageiros.
Sumário
- 1 Relato das vítimas
- 2 Ação policial e recuperação dos bens
- 3 FAQ – Perguntas frequentes sobre o assalto em ônibus no RJ
- 3.1 O que aconteceu no assalto aos ônibus na Avenida Brasil?
- 3.2 Quais foram as ações da polícia após o assalto?
- 3.3 Quem são os suspeitos do assalto?
- 3.4 Como os passageiros reagiram durante o assalto?
- 3.5 A transportadora Tinguá tomou alguma medida após o assalto?
- 3.6 Os bens roubados foram recuperados?
Relato das vítimas
Os passageiros dos ônibus assaltados na manhã desta quarta-feira (9) na Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio de Janeiro, compartilharam relatos de terror e violência.
Um dos sobreviventes, visivelmente abalado, descreveu como os bandidos foram agressivos com quem se negava a entregar seus pertences. Ele contou à CNN: “Eu tenho medo! Esse ônibus é assaltado quase todos os dias. É fechado, não dá pra ver do lado de fora. Escutei batendo na porta do motorista e eles entraram dizendo que era um assalto.”
O clima de pânico tomou conta do coletivo. “Tirei meu celular, coloquei no chão, peguei meu fone e coloquei no bolso, e coloquei a carteira debaixo da poltrona. Acalmei a senhora que estava muito nervosa porque os caras estavam muito violentos. Eles começaram a bater, jogar os outros no chão e pisar em cima, foi muito violento,” continuou o passageiro.
Outro relato chocante foi de um senhor que estava no ônibus. Ele estava com dois celulares e, ao entregar o mais velho, viu o bandido quebrar o outro na sua cara. “Aí foram lá pra trás fazer barbáries. Ainda tentaram molestar uma mulher dentro do ônibus. A mulher jogou o telefone dentro do seio e os caras começaram a revistar, passar a mão no peito dela,” disse uma das vítimas, refletindo sobre a brutalidade da situação.
Esses relatos revelam não apenas a insegurança que os passageiros enfrentam diariamente, mas também a urgência de medidas efetivas para garantir a segurança nas ruas do Rio de Janeiro. O medo e a impotência diante da violência se tornaram parte da rotina de quem depende do transporte público na cidade.
Ação policial e recuperação dos bens
A ação policial foi rápida e decisiva após o assalto aos ônibus da transportadora Tinguá na Avenida Brasil. O crime ocorreu por volta das 6h30, quando os criminosos renderam dois coletivos da linha 490, que faz o trajeto entre Miguel Couto, em Nova Iguaçu, e a Central do Brasil. Após o alerta do motorista do primeiro ônibus, que conseguiu avisar os policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), uma perseguição foi iniciada.
Os policiais, que estavam baseados na Avenida Brasil, rapidamente se mobilizaram para interceptar os assaltantes. Durante a perseguição, houve troca de tiros, e os suspeitos, Kauan do Nascimento Monteiro, de 19 anos, e Brendon Tavares de Oliveira, de 25, foram baleados. Ambos foram levados sob custódia para o hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde permanecem com quadro de saúde estável.
Graças à ação eficaz da polícia, todos os pertences roubados foram recuperados. Um revólver foi apreendido, e os passageiros puderam recuperar seus celulares e outros itens levados pelos criminosos. A ocorrência foi registrada na delegacia da Penha, que está investigando o caso.
A transportadora Tinguá lamentou o episódio de violência e, em nota, informou que disponibilizou um veículo para transportar os passageiros até a delegacia, garantindo que todos pudessem prestar depoimento e relatar suas experiências. Essa resposta rápida e a recuperação dos bens roubados foram um alívio para os passageiros, que enfrentaram momentos de terror e insegurança durante o assalto.
FAQ – Perguntas frequentes sobre o assalto em ônibus no RJ
O que aconteceu no assalto aos ônibus na Avenida Brasil?
Na manhã de quarta-feira (9), dois ônibus da transportadora Tinguá foram assaltados na Avenida Brasil, com relatos de violência e tentativas de abuso.
Quais foram as ações da polícia após o assalto?
A polícia agiu rapidamente após o alerta do motorista, iniciando uma perseguição que resultou na apreensão de um revólver e na recuperação dos bens roubados.
Quem são os suspeitos do assalto?
Os suspeitos identificados são Kauan do Nascimento Monteiro, de 19 anos, e Brendon Tavares de Oliveira, de 25 anos, ambos com passagens pela polícia.
Como os passageiros reagiram durante o assalto?
Os passageiros relataram momentos de pânico e violência, com alguns tentando proteger seus pertences e outros sendo agredidos pelos criminosos.
A transportadora Tinguá tomou alguma medida após o assalto?
Sim, a transportadora Tinguá lamentou o episódio e disponibilizou um veículo para transportar os passageiros até a delegacia para prestar depoimento.
Os bens roubados foram recuperados?
Sim, todos os pertences roubados foram recuperados pela polícia durante a ação após o assalto.