Um ataque de um cão da raça American Bully em Porto Alegre feriu uma mulher de 52 anos, que foi arrastada até a intervenção de seu namorado. A tutora dos cães, uma mulher de 35 anos, está sendo investigada por omissão de cautela, já que um dos cães havia atacado outro animal anteriormente. A legislação exige que cães de raças perigosas sejam conduzidos com guias e focinheiras para garantir a segurança pública.
Um ataque de Pitbull em Porto Alegre chocou a comunidade, quando uma mulher de 52 anos foi atacada por cães da raça American Bully.
Sumário
Detalhes do Ataque
No último dia 21, em Porto Alegre, uma mulher de 52 anos foi brutalmente atacada por cães da raça American Bully enquanto deixava seu prédio no bairro Menino Deus.
O incidente ocorreu quando a tutora dos animais entrava no edifício, e um dos cães avançou sobre a moradora, resultando em uma cena aterrorizante.
As imagens do ataque, que durou cerca de 45 segundos, mostram a mulher sendo arrastada pelo animal. A situação só foi controlada quando um homem, identificado como namorado da vítima, interveio e enforcou o cão para libertá-la.
Após o ataque, a mulher foi rapidamente levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde passou por exames que, felizmente, não revelaram fraturas.
Esse incidente não é isolado. A Polícia Civil está investigando a tutora do cão, uma mulher de 35 anos, por um ataque anterior ocorrido em julho. O cão envolvido no ataque recente já havia se mostrado agressivo anteriormente, atacando outro animal no Parque Petrópolis, em Porto Alegre.
Essa repetição de comportamentos levanta preocupações sobre a responsabilidade dos tutores de animais potencialmente perigosos.
A situação gerou um debate sobre a segurança pública e a necessidade de leis mais rigorosas para a posse de cães de raças consideradas perigosas. Uma legislação estadual exige que cães como o Pitbull sejam conduzidos por pessoas capazes e com guias específicas, além do uso de focinheira.
Investigação da Tutora do Animal
A investigação sobre a tutora do cão envolvido no ataque à mulher em Porto Alegre está em andamento. A Polícia Civil informou que a mulher, de 35 anos, está sendo investigada não apenas pelo ataque recente, mas também por um incidente anterior que ocorreu em julho deste ano. Essas informações levantam sérias questões sobre a responsabilidade e os cuidados que devem ser tomados por tutores de animais de raças potencialmente perigosas.
Durante a investigação, a tutora foi ouvida pela polícia, e seu depoimento é crucial para entender as circunstâncias que levaram ao ataque. A vítima, por sua vez, prestará depoimento para ajudar a esclarecer os detalhes do incidente.
De acordo com a legislação vigente, a omissão de cautela na guarda de animais pode resultar em indiciamento, independentemente da vontade da vítima em representar contra a tutora. Isso significa que a responsabilidade legal da tutora será avaliada com base nas evidências coletadas durante a investigação.
Além disso, a lei estadual que regula a posse de cães de raças como American Pit Bull Terrier e outras similares determina que esses animais devem ser conduzidos por pessoas capacitadas e com guias de no máximo 1,5 metros, além de exigirem o uso de enforcadores de aço e focinheiras. Essa regulamentação visa garantir a segurança da comunidade e prevenir ataques semelhantes no futuro.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Ataque de Pitbull em Porto Alegre
O que aconteceu no ataque de pitbull em Porto Alegre?
Uma mulher de 52 anos foi atacada por cães da raça American Bully enquanto deixava seu prédio, sendo arrastada por um dos animais.
Quem está sendo investigado pelo ataque?
A tutora dos cães, uma mulher de 35 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil por omissão de cautela e um ataque anterior.
A vítima sofreu ferimentos graves?
A vítima foi levada ao Hospital de Pronto Socorro, onde exames não revelaram fraturas, mas ela sofreu ferimentos devido ao ataque.
Quais são as leis sobre a posse de cães de raças perigosas?
Uma lei estadual exige que cães como American Pit Bull Terrier sejam conduzidos por pessoas capacitadas, com guias de no máximo 1,5 metros e uso de focinheira.
O que acontece se a tutora for indiciada?
Se indiciada, a tutora pode enfrentar consequências legais, independentemente da vontade da vítima em representar contra ela.
Como posso me proteger de ataques de cães?
É importante manter distância de cães desconhecidos, evitar provocações e, se possível, informar as autoridades sobre animais potencialmente perigosos na vizinhança.