A tecnologia de bloqueio de celulares nos presídios do Rio de Janeiro está ultrapassada, utilizando sistemas 3G, o que permite a comunicação de facções criminosas como o Povo de Israel. A secretária de Administração Penitenciária anunciou uma nova licitação para equipamentos modernos, visando melhorar a segurança e combater atividades ilícitas, especialmente após a Operação 13 Aldeias, que resultou em mandados de busca e apreensão e bloqueio de contas de investigados.
Os presídios do estado do Rio de Janeiro estão com bloqueadores de celular desafados há mais de uma década, segundo a secretária de Administração Penitenciária (Seap), Maria Rosa Nebel.
Sumário
- 1 Tecnologia de Bloqueio de Celulares
- 2 Operação 13 Aldeias e suas Implicações
- 3 FAQ – Perguntas frequentes sobre a Operação 13 Aldeias e bloqueio de celulares
- 3.1 O que é a Operação 13 Aldeias?
- 3.2 Quais são os principais objetivos da operação?
- 3.3 Como a tecnologia de bloqueio de celulares pode ajudar na segurança dos presídios?
- 3.4 Quais problemas a falta de tecnologia atualizada causa nos presídios?
- 3.5 Quais foram os resultados da operação até agora?
- 3.6 O que pode ser feito para melhorar a segurança nas prisões?
Tecnologia de Bloqueio de Celulares
A tecnologia de bloqueio de celulares nos presídios do Rio de Janeiro é um tema que vem gerando preocupação e discussão entre as autoridades. De acordo com a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, os sistemas atualmente utilizados são baseados em tecnologia 3G, que já está ultrapassada. Isso significa que, enquanto o mundo avança para redes mais rápidas e seguras, os presídios estão presos a um modelo que não atende mais às necessidades de segurança.
Com a nova licitação programada para novembro, espera-se que novos bloqueadores de celular sejam adquiridos, trazendo tecnologias mais modernas e eficientes. O objetivo principal é impedir que os detentos utilizem celulares para cometer crimes de dentro das unidades prisionais, como tráfico de drogas e extorsões.
Além disso, a falta de equipamentos atualizados tem permitido que facções criminosas, como o Povo de Israel (PVI), continuem a operar dentro das prisões. A facção, que já movimentou cerca de R$ 70 milhões em atividades ilícitas, utiliza celulares para coordenar suas ações e expandir seu controle sobre o sistema prisional.
A implementação de tecnologias mais eficazes pode ajudar a reverter esse cenário. É fundamental que as autoridades se mobilizem para garantir que as novas aquisições atendam às exigências de segurança e proteção, não apenas para os agentes penitenciários, mas também para a sociedade como um todo.
Operação 13 Aldeias e suas Implicações
A Operação 13 Aldeias, deflagrada pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Seap, representa um esforço significativo no combate ao crime organizado dentro dos presídios do Rio de Janeiro. Esta operação foi iniciada em resposta à crescente influência da facção Povo de Israel (PVI), que, desde 2004, tem atuado em 13 unidades penitenciárias e é responsável por 42% da população carcerária do estado.
Durante a operação, foram cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas correntes e ativos financeiros de 84 investigados. O impacto financeiro dessa facção é alarmante, com movimentações que chegam a R$ 70 milhões, oriundas de crimes como tráfico de drogas e extorsões, frequentemente realizadas por meio de falsos sequestros.
As investigações, conduzidas pela Delegacia Antissequestro (DAS), revelam a complexidade e a profundidade das operações criminosas que ocorrem dentro das prisões. A ação da polícia não apenas visa desmantelar essa organização, mas também serve como um alerta sobre a necessidade de uma abordagem mais integrada e coordenada entre as diferentes secretarias de segurança pública.
Além disso, as apreensões de cerca de 7 mil celulares desde 2022 demonstram a gravidade da situação. Esses dispositivos entram nas penitenciárias através de corrupção e de métodos como o lançamento de celulares pelo muro. A operação busca, portanto, não apenas prender os criminosos, mas também restaurar a ordem e a segurança dentro do sistema penitenciário.
Com a continuidade dessas ações e a implementação de novas tecnologias de bloqueio de celulares, espera-se que o controle sobre as facções dentro dos presídios seja fortalecido, resultando em um impacto positivo na segurança pública do estado.
FAQ – Perguntas frequentes sobre a Operação 13 Aldeias e bloqueio de celulares
O que é a Operação 13 Aldeias?
A Operação 13 Aldeias é uma ação da Polícia Civil e da Corregedoria da Seap contra a facção Povo de Israel, visando desmantelar suas operações dentro dos presídios.
Quais são os principais objetivos da operação?
Os principais objetivos são combater o crime organizado, apreender ativos financeiros da facção e restaurar a segurança nas unidades prisionais.
Como a tecnologia de bloqueio de celulares pode ajudar na segurança dos presídios?
A tecnologia de bloqueio de celulares pode impedir que detentos se comuniquem com o exterior para coordenar atividades criminosas, dificultando a atuação de facções.
Quais problemas a falta de tecnologia atualizada causa nos presídios?
A falta de tecnologia atualizada permite que facções continuem suas operações ilícitas, facilitando a comunicação entre detentos e o crime organizado.
Quais foram os resultados da operação até agora?
Até agora, a operação resultou no cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão e no bloqueio de contas de 84 investigados, além da apreensão de celulares e ativos financeiros.
O que pode ser feito para melhorar a segurança nas prisões?
É fundamental investir em novas tecnologias de bloqueio de celulares e promover ações coordenadas entre as secretarias de segurança pública para combater o crime organizado.