A COP-29, que ocorrerá de 11 a 22 de novembro, será um evento importante para o Brasil, que buscará um aumento no financiamento climático de países desenvolvidos, além de discutir novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) e garantir a transparência no uso dos recursos, conforme o Acordo de Paris.
A COP-29 será um marco importante para discutir o financiamento climático e suas implicações globais.
Sumário
- 1 Objetivos do Brasil na COP-29
- 2 Discussão sobre novas metas climáticas
- 3 FAQ – Perguntas Frequentes sobre a COP-29 e Metas Climáticas
- 3.1 Quais são os principais objetivos do Brasil na COP-29?
- 3.2 O que são as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC)?
- 3.3 Quem deve financiar as ações climáticas segundo o Acordo de Paris?
- 3.4 Qual é a importância da transparência no uso dos recursos climáticos?
- 3.5 Como o Brasil está se preparando para a COP-29?
- 3.6 Quais questões serão discutidas em relação às novas metas climáticas?
Objetivos do Brasil na COP-29
Na COP-29, que ocorrerá de 11 a 22 de novembro no Azerbaijão, o Brasil tem como principal objetivo defender um financiamento maior de países desenvolvidos para ações climáticas. O governo brasileiro, representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, busca aumentar a meta atual de US$ 100 bilhões por ano, estabelecida em 2009, que visa apoiar países em desenvolvimento na adaptação às mudanças climáticas.
Segundo a Secretária Nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, a prioridade é garantir mais transparência no uso desses recursos e discutir quem deve arcar com essa responsabilidade. Os países desenvolvidos sugerem que mais nações participem do financiamento, mas essa proposta é vista com resistência pelos países mais pobres, que defendem que o compromisso deve ser exclusivo dos países desenvolvidos.
A secretária enfatiza que o Brasil vai se manter fiel ao que foi acordado no Acordo de Paris, que determina que o financiamento deve vir dos países desenvolvidos, embora haja espaço para contribuições voluntárias de outras nações. “Se não conseguirmos chegar em um acordo razoável, toda a confiança no Acordo de Paris será colocada em uma condição muito difícil”, afirmou Toni, ressaltando a urgência da situação.
Além disso, o Brasil pretende apresentar novas contribuições nacionais determinadas (NDC) até fevereiro de 2025, alinhando-se às exigências globais de redução das emissões de gases de efeito estufa. O governo está se preparando para que essas novas metas estejam definidas antes da conferência, demonstrando um compromisso firme com a luta contra as mudanças climáticas.
Discussão sobre novas metas climáticas
Durante a COP-29, a discussão sobre as novas metas climáticas será um dos pontos centrais da agenda. A partir da COP-19, os países participantes são obrigados a apresentar suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) até 2035, que são compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa. O prazo para a entrega desse documento é fevereiro de 2025, mas o Brasil, sob a liderança do presidente Lula, busca chegar ao evento já com novas diretrizes definidas.
A secretária Ana Toni destacou a importância de que o Brasil chegue à conferência com um plano climático claro, que defina as políticas públicas e as ações necessárias para cumprir as metas estabelecidas nos próximos dez anos. Essa preparação é fundamental para que o país possa não apenas contribuir para a discussão global, mas também para garantir que suas próprias necessidades e realidades sejam levadas em consideração.
Outro aspecto que será debatido é a duração do novo compromisso e quais prioridades de financiamento serão estabelecidas. Haverá um foco em determinar se os recursos devem ser direcionados principalmente para projetos de mitigação das mudanças climáticas ou para adaptação a elas. A definição dessas prioridades é crucial para que os países em desenvolvimento possam efetivamente enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Assim, a COP-29 não apenas servirá como um espaço para a defesa de um financiamento mais robusto, mas também como um momento decisivo para estabelecer um novo caminho em relação às metas climáticas globais, assegurando que as vozes dos países em desenvolvimento sejam ouvidas e respeitadas.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre a COP-29 e Metas Climáticas
Quais são os principais objetivos do Brasil na COP-29?
O Brasil busca defender um financiamento maior de países desenvolvidos para ações climáticas e aumentar a meta atual de US$ 100 bilhões por ano.
O que são as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC)?
As NDC são compromissos que os países devem apresentar para redução das emissões de gases de efeito estufa, com prazo de entrega até fevereiro de 2025.
Quem deve financiar as ações climáticas segundo o Acordo de Paris?
O financiamento deve vir principalmente de países desenvolvidos, embora haja espaço para contribuições voluntárias de outras nações.
Qual é a importância da transparência no uso dos recursos climáticos?
A transparência é crucial para garantir que os recursos sejam usados de forma eficaz e que os países em desenvolvimento possam confiar no apoio recebido.
Como o Brasil está se preparando para a COP-29?
O Brasil está desenvolvendo um plano climático que define as políticas públicas e ações necessárias para cumprir suas metas nos próximos dez anos.
Quais questões serão discutidas em relação às novas metas climáticas?
Serão discutidas a duração do novo compromisso e se os recursos devem ser direcionados para mitigação ou adaptação às mudanças climáticas.