O show de Paul McCartney em São Paulo foi um verdadeiro espetáculo de música e emoção.
Com uma performance que durou quase três horas, o ex-Beatle trouxe clássicos e interagiu com o público, arriscando até algumas palavras em português.
Sumário
Abertura do Show e Pontualidade
A abertura do show de Paul McCartney foi marcada por uma pontualidade britânica que, apesar de alguns atrasos, não diminuiu a expectativa do público. O ingresso indicava que o espetáculo começaria às 20h, mas com a plateia ainda se acomodando, a apresentação teve início às 20h30.
O Allianz Parque, em São Paulo, recebeu uma multidão ansiosa para ver o ex-Beatle, e mesmo com alguns assentos vazios no começo, a energia do local era palpável. Paul, aos 82 anos, mostrou que ainda tem um vigor impressionante, e a música de abertura escolhida foi o clássico “A Hard Day’s Night”, que fez a plateia vibrar desde os primeiros acordes.
Essa escolha não poderia ser mais apropriada, considerando a longa carreira de McCartney e a conexão que ele tem com o público brasileiro. A música, lançada em 1964, é um símbolo da era de ouro dos Beatles e trouxe uma onda de nostalgia que permeou toda a apresentação.
Embora a pontualidade tenha sido um tema de conversa entre os fãs, o que realmente importou foi a qualidade do show e a capacidade de Paul de cativar o público com suas canções atemporais. O atraso, na verdade, parecia apenas aumentar a expectativa, e quando ele finalmente subiu ao palco, a alegria foi contagiante.
Interação com o Público e Homenagens
A interação de Paul McCartney com o público durante o show foi um dos pontos altos da noite. O ex-Beatle, sempre carismático, não hesitou em arriscar algumas palavras em português, como “e aí, São Paulo?” e “o pai tá on”, arrancando risadas e aplausos da plateia.
Além de se conectar com os fãs, McCartney fez questão de prestar homenagens a amigos e colegas que marcaram sua vida e carreira. Uma das mais emocionantes foi para o guitarrista Jimmy Hendrix, onde Paul relembrou o encontro que teve com ele nos anos 60. Mesmo ao errar uma nota ao tocar um riff em homenagem, o público reagiu com compreensão e carinho, mostrando que a conexão com o artista vai além da perfeição musical.
As homenagens não pararam por aí. McCartney também dedicou músicas a sua esposa Nancy Shevell, tocando “My Valentine” e revelando que a canção foi escrita para ela. O telão exibiu um clipe com Natalie Portman e Johnny Depp, trazendo um toque visual à emoção da canção.
Outro momento marcante foi a homenagem a John Lennon, onde Paul tocou “Here Today”, uma canção que reflete a saudade e a amizade que sentia pelo colega. E não poderia faltar a lembrança de George Harrison, com a interpretação de “Something”, uma das composições mais queridas dos Beatles.
Esses gestos de carinho e reconhecimento tornaram a apresentação ainda mais especial, reafirmando a importância de Paul McCartney na música e na vida de muitos fãs ao redor do mundo.
Clássicos que Encantaram a Plateia
Durante o show, Paul McCartney apresentou uma seleção de clássicos que encantaram a plateia e fizeram todos cantarem junto. A energia foi contagiante desde o início, especialmente com a execução de “Letting Go”, que trouxe à tona a nostalgia e a paixão dos fãs.
Entre os destaques da noite, “Blackbird” se destacou quando Paul a tocou em uma plataforma, enquanto imagens de um pássaro preto eram projetadas ao fundo. Esse momento foi muito emocionante e demonstrou a habilidade de McCartney em criar uma atmosfera mágica durante suas apresentações.
A plateia também vibrou com “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, uma canção que fez todos cantarem juntos do começo ao fim. A interação do público com a música foi um dos pontos altos do show, mostrando como as composições de Paul transcendem gerações e continuam a ressoar com os fãs.
Conforme o show avançava, a animação aumentava, especialmente com a apresentação de “Live and Let Die”, que culminou em um espetáculo de fogos de artifício, e “Let It Be”, que fez a plateia se emocionar. Mesmo com algumas desafinações, o público ignorou os deslizes e se entregou completamente à experiência.
Um dos momentos mais memoráveis foi a execução de “Hey Jude”, onde o público se uniu em um coro vibrante, repetindo o famoso refrão “oh, na na na na”. Essa interação fez com que todos se sentissem parte do show, criando uma conexão única entre Paul e seus fãs.
Esses clássicos não apenas mostraram o legado musical de McCartney, mas também reafirmaram sua capacidade de tocar o coração das pessoas, provando que a música é uma linguagem universal que une todos em momentos de alegria e celebração.
FAQ – Perguntas frequentes sobre o show de Paul McCartney
Qual foi a música de abertura do show?
A música de abertura do show foi o clássico “A Hard Day’s Night”, de 1964.
Paul McCartney arriscou falar português durante o show?
Sim, ele arriscou algumas palavras em português, como “e aí, São Paulo?” e “o pai tá on”.
Quais homenagens Paul fez durante o show?
Paul homenageou Jimmy Hendrix, John Lennon e George Harrison, dedicando músicas a cada um deles.
Como foi a interação do público com Paul McCartney?
A interação foi muito positiva, com o público cantando junto e reagindo calorosamente às músicas apresentadas.
Quais clássicos foram tocados durante o show?
Alguns clássicos incluíram “Letting Go”, “Blackbird”, “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, “Live and Let Die”, e “Hey Jude”.
O show teve algum momento especial?
Sim, um dos momentos especiais foi a apresentação de “Live and Let Die”, que culminou em um espetáculo de fogos de artifício.