O fenômeno La Niña deve ocorrer entre outubro e novembro de 2024, trazendo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial e influenciando o clima no Brasil, com temperaturas normais e maior umidade no Norte e Centro-Oeste, enquanto os impactos no Sul serão moderados e sem seca significativa. A duração do fenômeno será curta, perdendo força entre fevereiro e março de 2025.
O fenômeno La Niña deve começar entre outubro e novembro, segundo projeções da Climatempo.
Sumário
O que é o fenômeno La Niña?
O fenômeno La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial. Esse resfriamento ocorre principalmente nas regiões central e leste do oceano e pode ter impactos significativos nas condições climáticas em várias partes do mundo.
Para que um evento seja classificado como La Niña, a temperatura da superfície do mar deve apresentar anomalias de pelo menos -0,5°C em relação à média. A meteorologista Ana Clara Marques explica que, atualmente, a temperatura do Pacífico equatorial central apresenta anomalias de -0,3°C, indicando que o fenômeno está em desenvolvimento, mas ainda não atingiu o nível necessário para a classificação oficial.
Tradicionalmente, La Niña é conhecido por influenciar padrões climáticos, como o aumento de chuvas em algumas regiões e a diminuição em outras. No Brasil, os efeitos do fenômeno podem ser localizados, afetando principalmente o extremo norte e o extremo sul do país, como mencionado pela Climatempo.
Além disso, o La Niña deve durar pelo menos 8 meses para ser oficialmente reconhecido como tal. No entanto, as previsões atuais indicam que a próxima ocorrência terá uma curta duração, perdendo força entre fevereiro e março de 2025.
Efeitos esperados no Brasil durante o La Niña
Durante o fenômeno La Niña, os efeitos no Brasil tendem a ser pontuais e localizados, conforme apontam as previsões da Climatempo. A meteorologista Nadiara Pereira destaca que as regiões mais afetadas serão o extremo norte e o extremo sul do país.
Um dos principais impactos esperados é que as temperaturas devem se manter próximas da normalidade. Isso significa que não teremos um verão com temperaturas excessivamente baixas, e os picos de calor serão menos intensos e duradouros. Essa característica pode trazer um alívio para algumas regiões que costumam sofrer com calor extremo.
No que diz respeito à umidade, a região Norte, Mato Grosso, Goiás, o norte de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais devem observar uma maior frequência de corredores de umidade, o que pode resultar em chuvas mais regulares, mas não necessariamente em grandes volumes.
Por outro lado, no Sul do Brasil, não há previsão de seca, mas alguns períodos de calor podem ocorrer. Isso indica que, embora o La Niña traga algumas mudanças climáticas, as condições não devem ser tão severas quanto em outras ocorrências do fenômeno.
Em resumo, os efeitos do La Niña no Brasil em 2024 devem ser moderados e variáveis, com a expectativa de um clima que não se desvia drasticamente da média, permitindo que a população se prepare para as condições climáticas que estão por vir.
FAQ – Perguntas frequentes sobre o fenômeno La Niña
O que é o fenômeno La Niña?
La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, que pode afetar o clima em várias regiões do mundo.
Quais são os efeitos do La Niña no Brasil?
Os efeitos do La Niña no Brasil são pontuais, afetando principalmente o extremo norte e o extremo sul do país, com temperaturas próximas da normalidade.
Como a temperatura do Pacífico influencia o La Niña?
A temperatura do Pacífico deve apresentar anomalias de pelo menos -0,5°C para que o fenômeno seja classificado como La Niña, influenciando padrões climáticos.
Qual a duração mínima para ser considerado La Niña?
Um fenômeno deve durar pelo menos 8 meses para ser oficialmente classificado como La Niña.
Quais regiões do Brasil devem ser mais afetadas?
As regiões mais afetadas serão o extremo norte e o extremo sul do Brasil, com impactos variáveis em outras áreas.
O La Niña pode causar seca no Brasil?
Não há previsão de seca significativa durante o próximo La Niña, mas algumas regiões podem experimentar períodos de calor.